Controle Social do trabalho na UFSC
A equipe da Prodegesp, comandada pela Pró-Reitora Sandra Carrieri, esteve no CSE para discutir o sistema de Controle Social, Flexibilização e Tele Trabalho que está em vigência. Este é um sistema que foi pensado desde há muito tempo pelos trabalhadores e que, finalmente, foi implantado agora na gestão do professor Irineu. Como é um sistema novo ainda está em ajuste e é por isso mesmo que a equipe da Prodegesp está indo aos Centros para conversar com os trabalhadores, professores e gestores. A intenção é ouvir dúvidas, críticas e sugestões. Foram duas horas de conversa com vários aspectos do sistema sendo discutidos. Mas, para além dos problemas técnicos do sistema, também foi debatida a situação da universidade que nos últimos anos já perdeu mais de 300 trabalhadores, sem a devida reposição destas vagas. Esse buraco na vida da UFSC acaba se refletindo justamente na organização do trabalho, pois com o tele trabalho e flexibilização, muitos setores acabam ficando sem gente, o que dificulta o atendimento ao público interno e externo. A falta de trabalhadores causa grandes impactos e muitas vezes impede que um setor possa flexibilizar.
Foi lembrado que o tele trabalho chegou para ficar, mas também é preciso que haja uma organização entre os trabalhadores para que os espaços não fiquem sem ninguém. Esse é um tema polêmico e um debate que precisa ser aprofundado. O direito ao tele trabalho é real, mas o compromisso com a instituição também precisa ser levado em conta. A diretora do CSE, Maria Denize, relatou as dificuldades que o Centro enfrenta atualmente justamente por conta da falta de trabalhadores. Trabalhadores e gestão precisam estar em permanente diálogo definindo o trabalho, sempre garantindo o equilíbrio entre as necessidades pessoais e os da UFSC. Foi uma reunião importante porque mostra o perfil de discussão participativa desta gestão. Encontrar caminhos de maneira conjunta é a melhor opção.
